
A deputada federal Bia Kicis retrucou uma campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que o ministro Luís Roberto Barroso defende a segurança das urnas eletrônicas para tentar barra a implementação do voto impresso auditável.
A parlamentar recordou que realizou um convite à Barroso para conversarem acerca da proposta do voto impresso auditável, todavia, ele recusou, alegando que o caso está no Parlamento.
As críticas do TSE contra o voto impresso subiram de tom após a instalação da Comissão da Câmara para dar prosseguimento à PEC de Bia Kicis.
“Se ele não tem que cuidar disso, se o TSE é um órgão que executa a eleição, (…) ele não tem que pagar 3 milhões para fazer campanha contra uma PEC que está sendo analisada no Congresso. Isso é um desrespeito ao Parlamento”, disse ela.
“Ali é o palco do debate. Estamos construindo uma emenda à Constituição Federal, e o ministro está gastando dinheiro do contribuinte para fazer campanha contra. Isso é um absurdo!”, declarou a parlamentar.
Bia também assestou que quem cria as leis é o Congresso, e é incabível ao Poder Judiciário se opor aos trabalhos do parlamento.
Por fim, Kicis ainda comentou sobre a ação de um grupo de advogados que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declara o presidente Jair Bolsonaro incapaz. A congressista disse que ação é inexistente, no entanto, a esquerda vem enxergando que pode criar a Constituição. A deputada ainda declarou que possui vergonha, como deputada por ações como estas.