
O general Joaquim Silva e Luna, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro, tomou posse nesta segunda-feira (19) como presidente da Petrobras.
O militar, que comandava a Itaipu, substitui o economista Roberto Castello Branco.
Em seu discurso, Silva e Luna disse que não há dúvidas de que, entre os principais desafios, estão tornar a estatal cada vez mais forte, trabalhando com visão de futuro, segurança, respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade para garantir o maior retorno possível ao capital empregado.
“Crescer sustentado em ativos de óleo e gás de classe mundial, em águas profundas e ultraprofundas, buscando incessantemente custos baixos e eficiência. E fazer tudo isso conciliando os interesses de consumidores e acionistas, valorizando os nossos petroleiros, buscando reduzir volatilidade sem desrespeitar a paridade internacional, perseguindo a redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional”, afirmou.
As palavras dele foram bem recebias pelos investidores, fazendo as ações da empresa dispararem.
Havia sido criado um pânico pela imprensa de que com o General, a Petrobras perderia valor de mercado, o que parece não estar ocorrendo.
Com isso, em apenas um dia, a Petrobras chegou a ganhar R$ 16 bilhões em valor de mercado.
Às 16h05, o valor da companhia atingiu pouco mais de R$ 318 bilhões, ante R$ 297 bilhões do fechamento da última sexta-feira.
No fechamento desta segunda-feira, o valor de mercado recuou para R$ 313,6 bilhões, mas manteve uma alta expressiva de R$ 16,5 bilhões.