Após ‘saidinha’ de fim de ano, quase 1.700 presos não voltaram para cadeia em SP

Saidinha presos

O saidão de Natal e Ano-Novo de presos paulistas, a única ocorrida em 2020 por causa da pandemia da Covid-19, registrou aumento de quase 14% de detentos que aproveitaram o benefício para escapar.

Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), gestão João Doria (PSDB), dos 31.538 detentos aptos para saírem temporariamente da cadeia, no fim do ano passado, 1.693 não voltaram. Na mesma data de 2019, foram 1.487, representando alta de 13,8%. O retorno dos meliantes deveria ter ocorrido até a última terça-feira (5) e até agora nada dos criminosos.

Os detentos que não retornam ao cárcere são considerados foragidos, segundo a SAP, e regridem automaticamente ao regime fechado para cumprir o restante de suas condenações, caso por ventura sejam recapturados um dia.

Graças a pandemia da Covid-19, a SAP afirmou ter orientado os presos beneficiados pela “saidinha” para manterem cuidados de higiene e de distanciamento ao saírem da cadeia, onde estavam isolados e teoricamente seguros.

Os bandidos que retornam a cadeia passam por um “período de isolamento, visando monitoramento das condições de saúde.”