
A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de autorização para investigar o deputado Luís Miranda (DEM-DF). O parlamentar denuncia a existência de um esquema de corrupção para recebimento de propina na compra de doses da vacina indiana Covaxin.
A acusação seria imputar falsamente ao presidente Jair Bolsonaro o crime de prevaricação. Miranda alega que, junto ao irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, levou até o chefe do Executivo a informação sobre as fraudes.
No entanto, Bolsonaro supostamente não teria levado o suposto caso até a Polícia Federal, para que fosse investigado. Caso o Supremo autorize, as investigação terão andamento, e podem resultar na abertura de inquérito e em processo criminal, caso alguma ilegalidade seja comprovada.
O deputado afirma que, além do superfaturamento de doses, parlamentares, servidores do governo e empresários criaram o esquema fraudulento na compra da vacina indiana. Bolsonaro é alvo de um inquérito na PF aberto para investigar se ele prevaricou ou não. O presidente diz ter levado o caso ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O irmão de Miranda afirmou que “trocou de celular” e perdeu as provas que comprovariam o tal esquema.
Com informações do CB