
Bolsonaro reafirmou nesta quinta-feira (24) que a CPI da Covid não conseguirá retirá-lo do poder e rebateu acusações do deputado federal Luis Miranda, que afirma tê-lo alertado de possíveis irregularidades no contrato do Ministério da Saúde para compra da vacina Covaxin.
– Me acusam de tudo, até de comprar uma vacina que não chegou no Brasil. Sete senadores, estando à frente deles Renan Calheiros, dizem que eu não dou bom exemplo na pandemia. Renan Calheiros, siga meu exemplo seja honesto – declarou em discurso durante cerimônia no Rio Grande do Norte.
De acordo com reportagem do Estadão/Broadcast, o governo brasileiro concordou em contrato pagar valor dez vezes maior pela vacina Covaxin, contra a Covid-19, que o preço anunciado seis meses antes, que era apenas uma previsão.
O Brasil aceitou pagad o mesmo valor que outros países que adquiriram a vacina, o que corrobora a versão do Ministério da Saúde.
Segundo irmão do deputado e servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, houve “pressão anormal” de chefes da Pasta para a assinatura do acordo de compra. Bolsonaro e o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, negam que a compra sequer já tenha acontecido.
Nesta quarta (23), o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, afirmou que o deputado e seu irmão serão investigados por fraude contratual e denunciação caluniosa pela Polícia Federal. Bolsonaro voltou a dizer que não há casos de corrupção em seu governo e se referiu às acusações feitas a ele como “mentiras que buscam desgastar o governo”.